Tem coisa melhor do que acordar feliz? Acho que não. E por mais que nada de diferente tenha acontecido, hoje acordei assim, feliz. E analisando friamente minha vida, realmente não tenho do que me queixar.
Tenho uma família linda. Uma mãe que mesmo longe continua por perto; Um pai generoso, sempre disposto a ajudar. Ah, e sempre ali com suas mensagens de texto para nos lembrar de como é importante tomar a vacina contra a Gripe A, rs! Além disso, tenho duas irmãs maravilhosas. Uma que apesar de ter 26 anos, tem a ingenuidade e a pureza de alguém com 16. E a outra que, apesar de ter 21 anos, tem a garra e a certeza sobre o que quer como alguém que tem 31. Vai entender! Eu não entendo. Simplesmente Amo.
Só isso, já é mais do que suficiente para ser a base da minha felicidade. Mas eu tenho ainda mais. Tenho uma gatinha linda, chamada Dalila, que me acorda todos os dias com o seu olhar curioso e ansioso. Uma bolinha de pêlos capaz de dar muito mais amor e carinho do que muito ser humano por aí.
Tenho também amigos e amigas de dar inveja. Uns estão comigo há mais de dez anos. Outros acabaram de chegar. Mas a intensidade do sentimento de amizade é tão grande que pouco importa o tempo que passou. O importante é o que está acontecendo agora e o que ainda está por vir.
Só até aqui, se compararmos dinheiro com felicidade, eu teria a ousadia de afirmar que sou mais do que rica, sou milionária. Pois a base do que é preciso para continuar de pé e seguir em frente eu já tenho. O pouco que me falta, fica fácil conseguir. E o que for difícil, ao menos tem a certeza de que terei aonde me apoiar e segurar no caso de correr o risco de cair.
É, eu teria a ousadia sim de dizer que sou feliz. Posso ser ainda mais é claro. Mas isso não significa que a felicidade já não faça parte de mim.
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