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Matar a saudades das amigas de São Paulo realmente não tem preço!

Romina, Camilinha, Vevê e Stephanie

É neste sábado!

Gostaria de convidar toda galera para participar neste sábado, dia 15, da Feira de Adoção de Animais que vai rolar no estacionamento do Floripa Shopping. Eu estarei por lá. Seja para adotar, ajudar ou simplesmente conversar: participe!

Exclusiva: Milla Jung e seu olhar

Arquivo Pessoal Milla Jung

Segundo a própria Milla Jung, a artista é mestre em Artes Visuais pela Universidade do Estado de Santa Catarina, especialista em “Fotografia como Instrumento de Pesquisa em Ciências Sociais” pela Universidade Cândido Mendes, tem aperfeiçoamento em fotografia pelo International Center of Photographyem Nova Iorque e pela Escola para Assuntos Fotográficos de Praga, na República Checa.

Milla que participou de exposições individuais em diversas capitais da América Latina, bem como na França, Ucrânia, Grécia, Dinamarca, República Checa e Irã, é uma das grandes profissionais de fotografia que está ministrando uma oficina de Fotografia Autoral no Floripa na Foto 2010. Confira sua entrevista.

Por que este tema, Fotografia Autoral? Já trabalhou em cima dele antes?

Sim trabalho este tema há muitos anos. Interessa-me pensar o que é um autor, aquele que inventa e rompe a própria regra, ampliando o campo da linguagem fotográfica.

Você costuma fotografar com câmera digital ou analógica? Por quê?

Com analógica porque não gosto de quantidade, preciso de qualidade.

Você credita que a popularização da fotografia digital banaliza a profissão do fotógrafo?

Não, o que importa é o olhar. Seria o mesmo que dizer que o computador banaliza a literatura. Não tem a ver com criação.

Você costuma editar suas fotos com programa de edição de imagens (tipo photoshop)? O que acha desta prática?

Sim, photoshop. Antes eu fazia a mesma coisa no laboratório, agora escaneio o negativo e faço no computador. Não vejo nenhum problema, a fotografia para mim é sempre uma ficção. É ingênuo pensarmos que a pós-produção pode alterar algo. Desde a fragmentação do espaço e o congelamento do instante no ato fotografico são criações, escolhas.

O que caracteriza suas fotos?

Reflexão crítica, para além da beleza estética.

Para você, o que é uma boa foto?

Uma foto que pense o mundo, sem reproduzir cliches.

Cite alguns fotógrafos que são referência no seu trabalho.

Robert Frank, Diane Arbus, Cindy Sherman, Sergio Larrain, Koudelka, Giacomelli

Tempo

Há dias que venho tentando encontrar um tempo para escrever com calma. Foi aí que descobri como é difícil encontrar este tal "tempo". Ou talvez, como nós mesmos dificultamos este encontro.

Existem pessoas que habitualmente usam o famoso "não tive tempo". Será mesmo? Será que quando a gente quer muito uma coisa, a gente não "arruma" tempo? Pra que precisamos de tempo? Isso não existe. Falsa ilusão. Típico de auto enganação.

Se você quer muito comer alguma coisa, você come. Se você quer muito ver alguém, você vê. Se você realmente quer ler um livro, você lê. Tudo o que você realmente quer fazer, você faz. E não há tempo no mundo que impeça.

Não me lembro de estar apaixonada por alguém e não ter tido tempo para ver essa pessoa. Mas me lembro de não querer ver alguém e usar o tempo como desculpa. Não me lembro de não ter tido tempo de arrumar meu cabelo. Mas me lembro de ter tido muita preguiça para fazê-lo. Também não me lembro de não ter tempo para ligar para alguém. Mas me lembro de ter esquecido de fazer essa ligação.

É tão óbvio que chega a ser bizarro. O tempo é uma invenção do ser humano para ter auto controle do que faz. Não digo que é ineficaz. Pelo contrário. Mas digo com toda certeza do mundo, que mais do que qualquer coisa, o tempo não passa de nossa principal e usual válvula de escape. Quem nunca usou o tempo como desculpa, por favor, me ensina como fazê-lo.

Quando tiver tempo, pense nisso!